Breve historia da origem da expressão carro funerário.

A ORIGEM DOS CARROS FUNERARIOS
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Veremos aqui uma breve historia da origem da expressão carro funerário e sua origem.

Artigo Retirado da Revista INMEMORIAN. ANO VII – 37 – ABRIL – MAIO DE 2013.

A origem dos Carros Funerários.

A palavra “carro funerário” vem do inglês Médio
herse”, que se refere a um tipo de candelabro muitas
vezes colocados em cima de um caixão. Não se sabe a
data exata, mas em determinado momento do século
XVll, as pessoas começaram à usar esta palavra para
se referir às carruagens puxadas por cavalos que
transportavam os caixões com os corpos dos falecidos
até o local de seu sepultamento durante um cortejo
fúnebre.
Os carros funerários permaneceram puxados por
cavalos até a primeira década do século XX, época
em que surgiram os primeiros carros funerários
motorizados. sendo que ninguém sabe ao certo a data
exata do início do seu uso, mas cogita-se que foi entre
os anos de 1901 e 1907.
Sua história nos Estados Unidos (USA):
Existe uma curiosidade muito interessante com
relação aos primeiros carros funerários que entraram
em uso; seus motores eram elétricos, sendo que
o primeiro carro funerária movido com motor à
combustão surgiu em 1909.
0 responsável por sua criação foi H. D. Ludlow, um
proprietário de casa funerária, o qual encomendou a
construção de um veículo para transporte fúnebre em
um chassis de ônibus.
Este novo tipo de carro funerária foi bastante popular
entre os clientes mais ricos da época, sendo que a
funerária e Ludlow o utilizou para 13 funerais e em
seguida o substituiu por um modelo maior.
A inovação do transporte fúnebre inventado por
Ludlow foi uma inovação na época, mas a maioria dos
donos de funerárias acharam esse tipo de transporte
muito caro, cerca de US $ 6000 por carro funerário,

contra o custo de US $ 1,5OO dos carros fúnebres antigos
puxados por cavalos.

Mas em pouco tempo, com a produção de maior quantidade
de motores à combustão, seu preço se reduziu, em conjunto
com o aumento de potência e desempenho devido aos
avanços tecnológicos que aconteciam de forma acelerada
no início do século XX.

Devido à este fato, os mesmos donos de funerárias, os quais
antes criticavam os novos carros fúnebres movidos com
motores à combustão devido ao seu alto preço, perceberam
que eram vantajosos para seus negócios, pois eram mais
rápidos, e com eles poderiam ser realizados mais funerais
por dia.

Desta forma os carros funerários movidos com motor à
combustão se tornaram padrão a partir da década de 1920.
No mesmo ano em que começaram à ser utilizados os
primeiros carros funerários movidos com motor à combustão
(1909), a empresa “Crane and Breed Company”de Cincinnati,
Ohio (USA) , tornou-se o primeiro fabricante oficial de carros
funerários.

Estes primeiros carros funerários movidos à gasolina imitavam
o desenho quadradão dos carros funerários antigos puxados
por cavalos, mas em 1930 o mais longo carro funerário, um
estilo Landau foi introduzido por Sayers e ScoviII, e sua forma
elegante de limusine permanece popular até hoje.

Não era incomum no ínício e em meados do século XX,
os carros funerários além de servirem para funerais,
também funcionassem como ambulâncias, dependendo
da necessidade imediata da comunidade, sendo que os
regulamentos para as ambulâncias se tornaram mais rigorosa

após a década de 1970, sendo divididas as finalidades de
uso, com um tipo de veículo para serviços fúnebres e outro
para servir como ambulância.

Sua História no Brasil:

0 transporte dos mortos passou por várias fases, de acordo
com a evolução dos recursos existentes.

Diversos tipos de transportes foram utilizados, tais como:

Em redes:

Em locais mais afastados e sem recursos de transportes
os mortos eram transportados enrolados em lençóis, e
carregados em uma espécie de “rede” até o cemitério; Em
Carros de Boi:

Este tipo de transporte também foi muito utilizadas o quaI
levava o corpo falecido em um “Carro de Boi”, que era um
transporte típico utilizado em vários locais do Brasil todo;

Em Carroças

Da mesma forma empregado pelos “Carros de Boi os mortos
eram transportados em “Carroças” até o seu destino final;

A pé:

Mesmo nos dias de hoje, o transporte do morto, ainda é
feito “A Pé”, com os amigos e familiares segurando o caixão
através de alças até o cemitério.

Esse tipo de funeral é utilizado de acordo com a preferência
da família, tendo como um último ato de amor e dedicação
ao falecido, transportando-se pessoalmente até o seu
descanso final;

Em Carruagens:

Carruagens” Luxuosas foram utilizadas para o transporte
fúnebre de em enterros mais Luxuosos de parentes ou
amigos de famílias com maior poder aquisitivo

Vagão Ferroviários

Na “Ferrovia Paulista”, existiu um “Vagão Funerário o quaI
foi reformado e está exposto no “Museu Ferroviário de
Paranapiacaba”.

Este vagão era utilizado para transportar os corpos de
falecidos do litoral de São Paulo para o planalto, permitindo
que pudesse ser realizado em seu interior o ”Velório”, pois
o caixão ficava no meio do “Carro Salão” com velas ao seu
redor, e os familiares e amigos poderiam acompanhar seu
translado fazendo orações ao seu redor, ou sentados em
poltronas em um outro vagão acoplado.
Com a chegada no Brasil dos primeiros carros no início do
século XX, ocorreu a adaptação de alguns modelos para
serem utilizadas como “Carros Funerários substituindo os
meios de transporte mais rústicos que eram empregados
anteriormente.

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